quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Divisão social em Roma

                                                           
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Composição da sociedade romana e características 


A sociedade romana se baseava numa organização social desigual, assim como muitas sociedades de civilizações antigas. Esta sociedade era estática, pois possuía pouca mobilidade social. Porém, no longo prazo, algumas camadas conquistaram direitos sociais, como foi o caso dos plebeus que, através de sua organização e luta adquiriram direitos políticos.

Além disso, havia muita tensão entre as classes sociais, originando muitas revoltas e conflitos.

A sociedade romana era dividida em cinco grupos sociais distintos:

Patrícios: descendentes das primeiras famílias que povoaram Roma, os patrícios eram proprietários de terras e ocupavam importantes cargos públicos. Considerados cidadãos romanos, possuíam muita riqueza e escravos. No topo da pirâmide social romana, compunham a minoria da população.

Plebeus: formavam a maioria da sociedade romana. A Plebe era composta basicamente por pequenos comerciantes, artesãos e outros trabalhadores livres. Possuiam poucos direitos políticos e de participação na vida religiosa.

Clientes: embora livres, os clientes viviam "presos" aos patrícios, pois possuíam uma forte relação de dependência. Esta classe era formada basicamente por estrangeiros e refugiados pobres. Tinham apoio econômico e jurídico dos patrícios, porém lhes deviam ajuda em trabalhos e questões militares.

Escravos: camada sem nenhum direito social em Roma. Os escravos eram, em sua grande maioria, presos de guerra. Eram vendidos como mercadorias para patrícios e plebeus e não recebiam pagamentos pelo trabalho, mas apenas comida e roupas. Executavam tarefas pesadas e também serviam como serviçais domésticos. Na época do Império Romano, o número de escravos aumentou de forma extraordinária.

Libertos: ex-escravos que obtinham a liberdade por concessão de seus proprietários, por abandono ou até mesmo pela compra própria da liberdade. Geralmente trabalhavam para seu ex dono.

Coliseu em Roma



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Coliseu era utilizado para vários espetáculos durante o Império Romano e, hoje, é um dos principais pontos turísticos da Itália.

Construído entre os anos 70 e 90, o Coliseu foi uma obra iniciada por Vespasiano e inaugurada somente por Tito. De tamanho magnífico, a obra romana era capaz de hospedar 50 mil espectadores para os seus mais variados espetáculos. A princípio, era constituído de três andares, mas Alexandre Severo e Giordano III impulsionaram obras para acrescentar mais um andar e, assim, ampliar a capacidade da arena para 90 mil pessoas.

Coliseu foi construído em um local que havia sido devastado pelo Grande Incêndio de Romadurante o governo de Nero. As obras, então, serviram para animar a população e também para integrar a tão famosa política do pão e circo. A construção passaria a abrigar os mais interessantes espetáculos da época, como luta de gladiadores e execuções. Para celebrar o fim das obras, Tito ordenou jogos iniciais, no ano 80. O fim do governo de Tito foi seguido por catástrofes como erupção, novo incêndio em Roma e surto de peste. Com a situação apaziguada, iniciaram-se cem dias de jogos para entreter a população e foi aí que o Coliseu foi tomado de uma série de atrações.

Coliseu também é chamado de Anfiteatro Flaviano em função de uma grande estátua de Nero que ficava próximo ao local. Durante aproximadamente 500 anos sua utilização foi intensa. O monumento foi a sede principal dos espetáculos até o governo do imperador Honório, no século V. Nesta época, o Coliseu foi danificado por um terremoto que exigiu uma grande reforma do imperador Valentiniano III.


 O último registro que dá conta de sua utilização é referente ao século VI. A partir daí, já iniciando a Idade Média, o Coliseu deixou de ser local de espetáculos e passou a ser utilizado para habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Ao longo dos séculos XV e XVI, foi saqueado muitas vezes e, assim, perdeu-se muito dos materiais nobres que dele fizeram parte durante muito tempo. No século seguinte, XVII, o papa Bento XIV o declarou como lugar sagrado.

Por muito tempo, o Coliseu serviu de propaganda e difusão da filosofia da civilização romana. Hoje, trata-se da maior atração turística da cidade de Roma. Encontra-se, atualmente, em ruínas decorrentes de terremotos e pilhagens, mas ainda é o grande símbolo do Império Romano. Declarado como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, está passando por um intenso processo de restauração.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Pirâmide da Mesopotamia


Pirâmides da Mesopotâmia


O que era 

O zigurate era uma espécie de templo construído pelos assírios, babilônios e sumérios, povos da Antiga Mesopotâmia.


Esta construção tinha o formato de uma pirâmide, porém com a presença de espécies de degraus.

Os zigurates possuíam de 3 a 6 andares. Eram construídos de pedra ou de tijolos cozidos ao Sol.

A entrada era feita através do topo do templo, sendo que o acesso ocorria através de uma rampa espiralada, construída nas paredes externas do zigurate.


Sua função religiosa era muito importante, pois os antigos mesopotâmicos acreditavam que os zigurates serviam de morada para os deuses.

Através destas construções, acreditavam que os deuses estariam mais perto da sociedade. Logo, somente os sacerdotes poderiam acessar as partes internas do zigurate. 
  

Piramides do Egito

















                   Elas foram construídas  há mais de 2500 anos e resistem até hoje. Cercadas de mistérios, despertam interesse de historiadores, arqueólogos e estudiosos de civilizações antigas. Como resistiram a tantos séculos? Que segredos guardavam dentro delas? Qual função religiosa exerciam na sociedade?

Conhecendo as pirâmides 

A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação. 

A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das contruções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.

As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.

matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais.

Ao encontrarem as pirâmides, muitas delas intactas, os arqueólogos se depararam com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante. 

                                        www.suapesquisa.com/historia/piramides/